Hoje eu vou falar de um assunto praticamente inesgotável que é o ego.
Eu sempre falo sobre isso, pois uma das nossas principais tarefas para evoluir no caminho espiritual é colocar o ego no seu devido lugar.
O ego é necessário, mas com muita moderação, porque senão ele dá um problema depois que não é fácil de resolver. hehehe
As pesquisas indicam que as pessoas mais felizes do mundo são aquelas que conseguiram domar e se libertar do ego.
Libertando-se do ego e da necessidade de alimentá-lo, a gente começa a não desejar tanto as coisas.
Tem uma frase do filósofo estóico Sêneca que diz:
“Nenhuma pessoa tem o poder de ter tudo o que quer, mas está em seu poder não querer o que não tem e usar alegremente o que tem.”
Então, resistindo aos apelos do ego, a vida fica muito mais simples, muito mais bonita, muito mais feliz e com um sentido mais profundo.
Isso é completamente diferente da vida e dos desejos da massa de gados humanos que somos todos nós.
Olha que interessante!
Uma das primeiras sacadas das pessoas que se libertaram do ego é não querer ser especial.
Tanto do lado positivo quanto do lado negativo.
Quando você não se vê como alguém especial, você deixa de ser autorreferente.
E entende que as coisas não foram feitas para te ofender ou magoar.
Quando a gente se livra disso, percebe que aquela fechada no trânsito não foi pessoal.
O cara fechou porque estava com pressa ou porque não viu.
Ele nem me conhece, então não foi para me magoar, não foi para me chatear, não foi para me colocar numa enrascada.
A maioria das vezes existe uma justificativa que não tem nada a ver comigo
Então, esses sábios que domaram o ego tiraram essa coisa do pessoal.
Ah, isso é pessoal, isso é comigo!
Entenda, não é comigo, não é com você.
Quando alguém age movido pela raiva, essa raiva é dele.
Quando alguém é mal educado ou estúpido, isso tem relação com o dia da pessoa ou com aquilo que ela está sentindo.
Entender que não é pessoal, me livra da necessidade de reagir ou estar certo.
Quando conseguimos fazer isso, já estamos com meio caminho andado.
Talvez até mais do que isso.