Por que julgamos tanto?

Tem uma frase que provavelmente todo mundo conhece que diz assim:

Quando Pedro me fala de Paulo, eu sei mais de Pedro do que de Paulo.

Desde muito cedo todos nós aprendemos a olhar para os outros e julgá-los.

Agora uma coisa que quase ninguém percebe é que quando nós nos incomodamos com alguma coisa fora, especialmente se for o comportamento de outra pessoa, aquilo diz muito sobre nós mesmos.

Ao examinar cuidadosamente, provavelmente vamos descobrir que aquilo que está incomodando tem uma matriz dentro de nós.

Pois nós só nos incomodamos com aquilo que reconhecemos e só reconhecemos se temos alguma conexão com aquilo.

Porém é bem difícil olhar honestamente para nós mesmos e perceber que temos aquelas características.

Então, a gente se defende olhando o outro.

Isso faz parte do principal mecanismo de defesa do Ego:

A tendência de projetar fora o que está dentro de nós.

Daí a pessoa acaba se identificando com a própria sombra e nem percebe.

É por essa razão que filmes de terror, de violência, de falcatruas fazem tanto sucesso.

Porque tudo isso está dentro de nós.

Lembra do enorme sucesso que fez a série Game of Thrones e a quantidade de gente sintonizada quando saía um novo episódio?

Ali a gente encontrava todos os tipos de aberrações que temos dentro de nós, porém inseridas em um cenário mítico com dragão e magias, então a gente se relacionava com aquilo sem culpa.

Porém esse processo por mais natural que seja, precisa ser interrompido.

Não é hora mais de ficar olhando para fora, é hora de olhar para dentro.

Não é hora mais de julgar como certo e errado.

E sim de acolher e transformar o que é obscuro em luminoso.

Chega de certo e errado. De bom ou ruim.

Vamos focar naquilo que dá benefício e aquilo que dá prejuízo.

O que dá benefício tem que ser ampliado e reforçado.

E o que dá prejuízo, tem que ser transformado. Não tem outro jeito!

Precisamos olhar para dentro, examinar os próprios pensamentos e acolher os próprios defeitos não como uma coisa negativa, mas como características da nossa fase evolutiva.

E ter paciência e carinho consigo mesmo.

Se nós queremos curar, o primeiro a ser curado somos nós mesmos.

Lembra da mensagem da comissária de bordo no avião?

Primeiro coloque a máscara em você e depois nos outros.

Só dá quem tem!

Então, pare de apontar o dedo para as pessoas.

Sabedoria de avó:

Quando nós apontamos um dedo para pessoa, três dedos ficam apontados pra gente e o polegar para cima, ou seja, para o grande juiz.

Então, é bom a gente parar de olhar para fora e perceber aquilo que precisamos transformar dentro de nós mesmos.

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