Hoje eu lembrei de uma história muito interessante de um menino que estava caminhando pela praia.
Era uma praia enorme, a maré estava baixa e a areia, cheia de estrelas do mar.
O menino pegava uma estrela, andava até a água e jogava a estrela no mar novamente.
Andava um pouco mais, pegava outra e fazia o mesmo.
Um pescador observando o menino fazer aquilo, ficou meio irritado e foi até lá falar com ele:
O que você acha que está fazendo?
Você acha que vai salvar essas estrelas?
Olha a quantidade de estrelas do mar na areia, o seu trabalho não está fazendo a menor diferença.
O menino olhou para o pescador, deu um sorriso e estendeu a mão para ele.
Sem nada dizer o menino puxou o pescador até a beira do mar com uma estrela na outra mão.
Então, ele lançou a estrela do mar na água e disse:
Para essa estrela do mar vai fazer diferença.
A sua ação podia até não fazer diferença para o mundo, mas para a estrela do mar que ele salvou fez toda a diferença.
Existe uma história famosa e muito parecida com essa de um incêndio na floresta.
Um beija-flor voava até o lago, trazia água com o biquinho e jogava aquela gotinha no incêndio.
E nessa ida e vinda frenética tentando apagar o incêndio, um pássaro que voava o interrompeu e disse:
Pare de fazer isso beija-flor, você não vai conseguir apagar esse incêndio sozinho.
Então o beija-flor respondeu: eu estou fazendo a minha parte.
Ele fez a mesma coisa que o menino da primeira história.
E o que significa isso?
Significa que nós estamos num mundo cheio de esquisitices e a revolução tem que partir de cada um de nós.
Se cada um de nós jogarmos uma gotinha d’água na floresta em chamas talvez a gente consiga apagar esse incêndio.
Se cada um de nós salvar uma estrela começando por salvar a nós mesmos, nós vamos fazer a diferença.
Como dizia Gandhi: Sê tu a revolução que queres no mundo.
Então, se a gente quiser transformar o planeta, temos que começar por nós mesmos.
Gerando uma transformação interna que irá refletir ao nosso redor.