É o seguinte: você se sente medíocre?
Eu me sinto medíocre e não me ofendo por isso.
Medíocre, nada mais é, do que aquele que está na média.
Entretanto, mesmo me sentindo medíocre, eu me esforço para deixar de ser.
E quando eu digo que me esforço para sair da média, não tem nada a ver com me destacar da massa.
Como diria Caetano em vaca profana: colocar o seu chifre acima da boiada.
Não é sobre isso.
Não tem nada a ver com a boiada, tem a ver comigo mesmo.
É cada um consigo mesmo.
Sair da mediocridade é ser cada dia melhor, mas melhor que quem?
Melhor que nós mesmos ontem.
E se essa espiral ascendente assim continuar, pior que amanhã.
Porque a cada dia a gente pode ser um pouco melhor.
Mas por conta dos circuitos mentais, por conta daquilo que está gravado, a nossa tendência é viver no automático.
É viver repetindo, repetindo, repetindo, fazendo as mesmas coisas.
E às vezes, fazemos sem nem mesmo perceber.
Então, para sair da média, é necessário quebrar essa rotina automática de ser sempre o mesmo.
Porque vivendo no automático, a gente sequer percebe que é medíocre.
E para quebrar esse padrão é preciso presença.
Viver no aqui e no agora.