Um monge quase santo

Hoje eu vou te contar uma história de um homem quase santo.

Esse homem era um monge que vivia num monastério no alto de uma montanha gelada. 

Era um homem tão bondoso e justo que era considerado por todos os outros monges um homem quase santo.

Desde que iniciou a sua vida monástica, ainda na adolescência, nunca mais desceu a montanha.

Mas agora na velhice e deixando os ofícios sentiu a necessidade de se reconectar com a família.

Ele sabia que um dos seus irmãos ainda estava vivo e tinha uma loja de sapatos na cidade.

Então, pediu permissão ao abade para que pudesse fazer uma visita antes de morrer. 

Como era um homem muito amado recebeu a permissão.

Ele não tinha posses e a única coisa preciosa que encontrou para levar para o seu irmão foi a neve.

Então, fez uma bola de neve e desceu a montanha.

Conforme descia, a temperatura ia aumentando.

Como era um homem quase santo, a bola de neve seguia intacta mesmo com o aumento da temperatura. 

Por fim, ele chegou na cidade com aquele hábito de monge e a sua bola de neve que não derretia. 

Ao chegar, tratou de perguntar a algumas pessoas da cidade se conheciam o seu irmão ou sabiam onde ficava a loja de sapato.

Até que alguém finalmente indicou a direção.

Ficou todo feliz quando avistou a placa com o sobrenome dele: Loja de Sapato Gonzaga da Costa, pois finalmente encontraria o seu irmão. 

Quando chegou na porta com a bola de neve intacta avistou uma mulher muito bonita experimentando um sapato.

De repente, essa mulher deu aquela cruzada de perna fatal.

Quando o monge olhou aquela cena, a bola de neve que estava na sua mão derreteu toda de uma vez.

Pois é, o homem era “quase” santo. hehehe

O que essa história nos mostra?

Nos mostra que é fácil ser uma pessoa quase santa quando se vive uma vida monástica rezando no alto da montanha.

O desafio é conseguir evoluir e iluminar aqui embaixo da montanha.

Na nossa vida cotidiana, convivendo com pessoas que nos irritam e com as nossas más inclinações.

O nosso trabalho é evoluir apesar de todos os apelos do nosso ego.

Evoluir com todas as provas testando a nossa decisão de seguir no caminho da perfeição. 

Então, é aqui e agora que a gente tem que se transformar encarando todas as nossas fraquezas e todas as nossas sombras.

Cada um tem um lobo bom e um lobo mau dentro de si.

Qual deles vai prevalecer, é uma questão de escolha.

Então, se queremos evoluir precisamos vencer as nossas pequenas vontades.

E deixar prevalecer a vontade do EU SOU, a parte mais elevada que cada um de nós tem dentro de si.

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