Bom dia, bom dia, bom dia mesmo!
Quero te fazer uma pergunta:
Você já se envolveu com o compromisso de conhecer melhor a si mesmo?
Se sim, em algum momento você sentiu medo do que estava descobrindo?
Por fim, já desistiu de fazer terapia, de fazer aquele curso ou de continuar garimpando, escavando a si mesmo?
Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, não se preocupe, dá medo mesmo.
Quando nós começamos a assumir o compromisso sério de nos transformar e descobrir quem somos, encontramos um monte de coisa feia e desagradável.
Feia para quem? Desagradável para quem?
Para o senso comum, para grande maioria das pessoas.
Isso acontece, porque ninguém gosta de ver que é egoísta.
Ninguém gosta de ver que tem inveja.
Ninguém gosta de ver que tem um monte de limites.
E aí, o que que acaba acontecendo?
Eu prefiro olhar para o outro lado.
É como dizia Cazuza:
Eu vou pagar a conta do analista pra nunca mais ter que saber quem eu sou.
Um monte de gente faz a mesma coisa, porque é uma tarefa muito difícil.
E não se trata apenas de perceber algo que não queríamos ver.
É entender que a gente precisa mudar.
Quando a gente descobre uma determinada característica que já não nos serve mais.
Quando a gente descobre, isso mesmo, tira a coberta de um comportamento que não é proveitoso, aí fica difícil ignorar.
Não dá pra desver o que foi visto.
E mudar significa que eu vou ter que transformar uma série de coisas na minha vida.
Sabe quando você começa a fazer uma faxina em casa e começa a aparecer uma série de coisas de cantos que você nem imaginava?
Ah, isso aqui tava perdido ali.
Nossa, achei aquele óculos velho.
O mesmo se dá na nossa faxina interna, a gente começa a descobrir um monte de coisa que nunca tinha percebido ou que já tinha esquecido.
Aí a exigência interna é de sair da zona de conforto!
E cara, a zona de conforto, às vezes, é um lugar até bem ruim, mas como a gente já está acostumado, a gente acaba ficando ali.
É aquilo que eu chamo de ofurô de cocô.
Ofurô, você sabe o que é, né? Aquelas banheiras japonesas.
Então, a gente fica ali no quentinho, naquela zona de conforto.
Só que o ofurô é de cocô, tá fedendo!
Então, tem que sair dali!
Conhecer a si mesmo é um desafio.
Não é fácil, mas é a coisa mais importante que nós temos que fazer.
Todo o resto é secundário, porque só assim vamos ser realmente felizes.
Se estivermos olhando de fato para aquilo que precisa ser mudado dentro da gente.
Tá confortável? Tá quentinho? Tá gostosinho, né?
Só que é um ofurô de merda, sai daí!!!