Bom dia, bom dia, bom dia mesmo!
Hoje eu vou falar sobre sistemas de crenças.
O sistema de crenças é tudo aquilo dá base ao nosso processo cognitivo de aprendizado e estrutura psíquica para interagir no mundo.
É tudo que a gente acredita ser importante: casar, crescer, estudar, crescer, trabalhar, ganhar dinheiro, constituir família…
O nosso sistema de crenças também dá a nossa base política: eu sou de direita, eu sou de esquerda, eu sou de centro, eu não sou coisa nenhuma…
Enfim, é ele quem define o que a gente é, como enxergamos o mundo e como vamos agir.
Bom, daí se percebe a importância do sistema de crenças.
O problema é que nós baseamos o nosso sistema de crenças na interpretação das nossas vivências.
E isso ocorre através dos nossos cinco sentidos, ou seja, aquilo que a gente vê, cheira, ouve e degusta na vida.
Só que esses cinco sentidos são muito poucos pra definir a realidade.
Além disso, o sistema de crenças é construído por nossas verdades e não pela realidade.
Como assim?
Eu já disse outras vezes que a realidade é o fato em si.
E a verdade nada mais é do que o fato depois de passar pelo filtro da emoção e ficar gravado.
Então, todo o nosso sistema de crenças foi baseado nos acontecimentos que passaram pelo filtro da nossa emoção.
Por exemplo, numa agressão:
A verdade do agressor é uma, a verdade do agredido é outra.
A realidade é que houve uma agressão.
Um exemplo claro disso é uma pessoa que foi agredida, abandonada e não foi amada na infância.
Consequentemente, essa criança pode criar a crença de que o mundo é ruim, perigoso e agressivo.
E pode ser que, sob esse sistema de crenças, ela construa uma personalidade também agressiva.
Dito isso, o meu desafio é que se quisermos nos reconstruir e fazer uma revolução interna temos que quebrar os nossos sistemas de crenças.
Precisamos derrubar o alicerce daquilo que construímos durante anos e que nos fez viver nessa Matrix.
É como um lavrador que encontra um terreno todo cheio de mato e ele quer plantar, por exemplo, café, milho ou feijão.
Então, ele tem que carpir todo aquele mato, limpar o terreno, afofar, adubar e irrigar a terra para depois plantar o café, o milho ou o feijão.
Pois é, se você quiser plantar novas ideias revolucionárias tem que arrancar esse mato espesso e espinhudo que não serve para nada na tua vida do seu sistema de crenças.
Esse é um trabalho necessário e contínuo para você, para mim e para todos nós:
Desmontar tudo aquilo que não nos serve para encontrar novas coisas.