Se não é, imite.

No outro dia eu falei por aqui que não temos outro caminho a não ser evoluir.

Logo, o caminho da consciência é inevitável.

E se não há outro caminho, quanto mais rápido eu entender isso, mais rápido eu começo a trabalhar no meu desenvolvimento.

Além de inevitável, o caminho da consciência é solitário, pois somente nós temos gestão sobre os nossos pensamentos e ações.

E aí, eu tenho uma dica muito interessante baseada em nosso funcionamento cerebral.

Nós ficamos craques em tudo aquilo que a gente repete.

Tudo aquilo que a gente repete, circuita dentro do cérebro e a gente acaba ficando bom naquilo.

A gente acaba ficando excelente naquilo que a gente pratica assiduamente.

Funciona assim nas artes, nos esportes, nos estudos, em tudo.

Inclusive, funciona assim também na nossa evolução.

Se o cérebro aprende por repetição, eu posso me tornar o ser humano que eu idealizo ser, através da repetição.

Se eu quero ser uma pessoa generosa;

Se eu quero ser uma pessoa simpática;

Se eu quero ser uma pessoa proativa;

Se eu quero ser uma pessoa com alteridade que sempre se preocupa com o bem-estar do outro;

Eu posso imitar esses comportamentos e demonstrá-los repetidamente.

E aos poucos, eu vou me tornando essa pessoa que demonstra naturalmente generosidade, simpatia, proatividade e alteridade.

A dica é simples: se não é, imite.

Eu posso repetir um comportamento até ele incorporar e eu me tornar daquele jeito.

Por outro lado, eu também preciso prestar atenção para não repetir comportamentos que me afastam de quem eu quero ser.

Se você é repetidamente mau humorado, você vai entrar num estado de excelência mau humorada.

Precisamos perceber aquilo que estamos praticando e que não ajuda nem a nós mesmos, nem a ninguém.

E implantar em nós comportamentos virtuosos que ainda não são tão naturais pela prática diária de tais comportamentos.

Então, para moldar o nosso comportamento precisamos ficar presentes e muito atentos.

Pare um pouco e pense como você seria idealmente.

Você pode usar como modelo pessoas que você conhece.

Você pode pegar o melhor do seu pai, o melhor da sua mãe, o melhor dos seus professores, um pouco de cada um que você admira.

E fazer um “eu ideal” híbrido.

Fazer um pot-pourri de qualidades e de virtudes das pessoas que você conhece.

E exercitar diariamente essas qualidades e virtudes até que elas se tornem parte de você.

Essa é a minha sugestão de hoje como exercício:

Se não é, imite e repita até que você seja.

Pense nisso, meu compadre. Pense nisso, minha comadre.

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