Por conta do avanço da tecnologia, nós acumulamos mais conhecimento nos últimos cinco anos sobre o cérebro do que nos últimos cinco mil anos.
Antigamente para estudar o cérebro de alguém era necessário esperar essa pessoa morrer.
Então, abriam a cabeça para estudar as variações anatômicas procurando correspondência com os comportamentos patológicos que essa pessoa apresentava.
Hoje com a ressonância magnética podemos estudar o cérebro de pessoas vivas.
Cientistas colocam dentro do aparelho de ressonância pessoas transando, tocando instrumentos e fazendo as mais diversas atividades para entender como o cérebro reage a esses estímulos.
E através desses estudos, a gente tem conseguido entender melhor o cérebro.
Infelizmente esse conhecimento hoje está restrito na mão dos profissionais, como neurologistas, psiquiatras, neurocientistas e neuropsicólogos.
E mais do que nunca é muito importante que esse conhecimento venha a público.
Só vamos conseguir remover as coisas que foram instaladas no nosso cérebro pelo nosso passado, por traumas e experiências dolorosas se entendermos como essas experiências se instalaram lá.
Sem o conhecimento simples e sem tecnicismo sobre como funciona o cérebro, nós não podemos reconfigurá-lo.
Por outro lado, quando nós entendemos como funciona essa grande máquina, nós percebemos que ele é como o celular: tem hardware e software.
Então, tem coisas que a gente precisa saber sobre o hardware que é a parte física do aparelho: a placa mãe e a bateria.
E outras que precisamos saber sobre o software que é constituído pelo sistema operacional e os aplicativos.
Precisamos aprender a fazer upgrades, atualizações, desinstalar alguns aplicativos e baixar outros no nosso cérebro, assim como fazemos com o nosso celular.
E é totalmente possível!!!
Para isso, precisamos de um conhecimento objetivo, simples, aplicável e para leigos de como funciona o cérebro.