Hoje eu quero compartilhar com vocês algumas lições chinesas muito interessantes sobre o bambu.
Primeira lição: não existe sucesso antes do trabalho.
Antes de começar a brotar, o bambu aprofunda as suas raízes.
Quando a gente começa a pensar que o bambu não vingou, ele começa a brotar e crescer a olhos vistos.
Da mesma forma, na vida precisamos trabalhar duro, construir as bases, solidificá-las para depois observar os resultados.
É isso: sucesso antes do trabalho, só no dicionário. hehehe
Segunda lição: somos seres gregários.
Você já viu um bambu crescendo sozinho?
O bambu cresce coletivamente.
Ele costuma nascer em touceiras, ou seja, suas raízes estão ligadas umas às outras.
Dessa forma, um bambu protege o outro e todos crescem juntos.
É aquela máxima: Se quer ir rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, vá acompanhado.
Terceira lição: cultive espaços vazios dentro de si.
O bambu é oco em sua grande parte.
A seiva corre pela periferia e o centro é vazio.
Da mesma forma, nós precisamos deixar alguns espaços vazios dentro de nós para preenchermos com coisas que nos interessam.
Se nós estivermos sempre cheios, o que realmente nos interessa não encontrará espaço dentro de nós.
O próprio universo é feito, em sua maior parte, de vazios.
A distância entre um átomo e outro pode ser infinita assim como de uma estrela para outra.
Interessante, não é mesmo?
Quarta lição: a vida é feita de ciclos.
Já percebeu que o bambu tem gomos marcados pelos nós em seu caule?
Aqui neste planeta tudo tem ciclos: o dia, a noite, os anos, as estações, os setênios da nossa vida…
Em parte, isso acontece por conta do movimento de translação e de rotação da Terra.
De tempos em tempos encontramos um nó: um fim de um ciclo e o começo de um novo.
Isso nos mostra que não existe fim.
O que existe é o fim de um ciclo e o começo de outro.
O bambu nos ensina isso.
Quinta lição: foque no seu propósito.
Outra coisa legal sobre o bambu é que ele não tem galho.
Você já percebeu isso?
Ele não perde tempo criando derivações ou variantes da sua meta.
Ele cresce sempre buscando a melhor posição.
Seu objetivo não é ir para os lados, é sempre ir para cima e para o alto.
Se a gente entender isso como uma metáfora das nossas buscas não vamos nos distrair dos nossos objetivos.
Por fim, a última lição do bambu: desenvolva flexibilidade e resiliência.
Se tem uma coisa que todo mundo sabe sobre o bambu é sua flexibilidade.
Ele é firme, permitindo que se possa construir muitas coisas com ele, mas ainda assim é ultra flexível.
Enquanto o carvalho imponente, durão, rígido, vaidoso, racha e quebra numa tempestade.
O bambu se curva humildemente esperando o perrengue passar e depois volta ileso ao seu lugar.
Pode até perder algumas folhinhas, que logo recupera, mas não quebra. Maravilha, né?
Que possamos todos nos espelhar na sabedoria do bambu.