Somos o próprio templo

Existem frases sobre alimentação que eu acho realmente interessante.

Eu gosto muito dessa frase que diz o seguinte: o homem é aquilo que ele come. 

Até porque dá para fazer um contraponto essencial nela. 

Mesmo admitindo que essa frase fosse verdadeira, como adoram afirmar os veganos, os vegetarianos…e essa frase faz todo sentido, né? 

Também tem uma outra, de Gandhi: devemos beber os sólidos e mastigar os líquidos. 

Acho que faz muito sentido também.

E mesmo assim cabe um contraponto.

Porque nem tudo que a gente come, a gente assimila, então o mais correto deveria ser: 

O homem (o ser humano) é aquilo que ele assimila dos seus alimentos.

O mesmo podemos falar sobre o que nós aprendemos: 

O homem é aquilo que ele lê.

Ou: 

O homem é aquilo que ele assimila do que ele aprende.

Porque o resto vira cocô. 

Cocô nada mais é do que algo que não foi assimilado ao corpo, ele não conseguiu assimilar naquele momento. 

Então a gente excreta e devolve à terra para reciclar as matérias não aproveitadas junto do planeta.

A pergunta que fica é a seguinte: quanto a gente assimila daquilo que aprende?

Uma das regras de assimilação do conhecimento é colocar em prática.

Então como exemplo, eu posso dar uma passeada aqui no próprio ambiente onde eu tô nesse momento (meu consultório) e dar uma olhada na quantidade de livros que tem no armário.

Que eu já li e tô retendo. Ou nem li e estou retendo, que é pior ainda.

Chegou o momento de nós colocarmos em prática tudo aquilo que a gente aprendeu. 

Eu tenho uma frase há um tempo (nada contra os templos, os sacerdotes, nem os livros), mas chegará um dia que a humanidade irá perceber que o maior, o mais íntimo e o melhor de todos os templos é o próprio corpo.

De que o mestre fala dentro de cada um de nós sem a necessidade de sacerdotes intermediários.

E que o livro de todos os livros é a mente, porém precisamos lê-la.

E que temos de tratar o corpo como realmente um templo.

Ninguém suja um templo, a gente limpa o templo e coloca a sujeira de dentro para fora.

Ninguém varre a calçada joga a sujeira lá dentro do templo.

E o silêncio é super necessário para ouvir a voz do mestre falando dentro do nosso coração.

Que silêncio? 

Silêncio mental…a tagarelice que fica na mente…é necessário que silencie para ouvir a voz do mestre.

A mente tem todas as informações necessárias, inclusive as mentiras (porque a mente também mente).

Devemos aquietá-la para discernir o joio do trigo.

É isso. 

As fontes de informação estão comprometidas de maneira que a única fonte confiável de verdade é o seu próprio coração.

Portanto aprenda a ouvi-lo.

Nada contra os templos, os sacerdotes e os livros, mas você é o templo. 

O livro tá dentro de você. E a voz do mestre fala no silêncio do teu coração.

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