Seguinte: hoje eu tô querendo falar sobre tomada de decisões sob fortes emoções.
É preciso ter muito cuidado, pois as nossas emoções têm uma tendência em alterar o bom senso das nossas decisões.
Desde as decisões mais simples, como ir ao supermercado com fome. Você já fez isso?
Quanta coisa você compra movido pela fome e depois percebe que podia ter aproveitado melhor o teu dinheiro, não é verdade?
Outro exemplo é a tomada de decisões depois de uma DR emocionada com a pessoa que você ama.
Não faça isso!
Quase sempre você se arrepende, pois acaba obedecendo aquela emoção que está exagerada ou vibrando em alta.
E depois quando se acalma percebe que tomou uma decisão equivocada.
Contudo, nem sempre dá para parar e refletir.
Algumas profissões exigem tomadas de decisão no exato momento da forte emoção.
Imagina um centroavante que recebe a bola com aquele passe açucarado.
Ele fica na cara do gol com o coração disparado, daí ele para a bola e fala:
Calma, preciso agora equilibrar as minhas emoções e escolher direito o canto que eu vou bater.
Pronto, nessa já perdeu a bola e a torcida já tá clamando pelo nome da sua amada mamãe, né não? hehehe
Imagina um policial que precisa tomar decisões com a emoção lá em cima, pois está correndo risco de morte ou de matar alguém.
Não dá para ele deixar o pulso voltar à 75, fazer um exercício de respiração e depois decidir.
Então, nestes cenários é preciso ter um maior treino emocional.
Aquele que tem uma inteligência emocional desenvolvida tende a tomar as melhores decisões quando está sob forte emoção.
Vamos pegar o exemplo do herói brasileiro, Ayrton Senna, que era corredor de fórmula 1.
Ele tinha que tomar decisões rápidas lidando com emoções muito fortes.
Diziam que ele dormia no cockpit antes da largada.
Ele dormia coisa nenhuma!
Ele estava ali respirando, meditando e visualizando toda corrida que ele ia fazer.
Essa é uma técnica para quem tem que tomar decisões sob alta emoção.
Tem que treinar antes e visualizar como vai agir, de maneira que o cérebro possa executar aquilo que já foi programado.
Treinar o cérebro para dar uma resposta adequada rapidamente.
Eu me lembro que eu fiz um curso para saltar de paraquedas.
Achei legal para caramba, mas saltei só três vezes e foi o bastante.
Prefiro outro esporte, prefiro bolinha de gude. hehehe
Para dar o salto, a gente ficou várias e várias vezes pulando de cima de uma cadeira e treinando a queda para educar o corpo.
Para não ter que decidir nada na hora do salto.
Agora eu faço o que mesmo?
Ponho a perna direita no chão, viro de lado, rolo para diminuir o impacto e levanto com os braços abertos, olhando pra torcida e recebendo os aplausos.
Treina, treina, treina, de repente, o corpo faz sozinho.
Então, em qualquer situação vale o que eu tô dizendo:
Cuidado com as tomadas de decisão sobre fortes emoções.